O MERCADO DA MORTE COMO CONSTRUÇÃO SOCIAL

Hugo Minoru Kitazawa, William Antônio Borges, Fabio da Silva Rodrigues

Resumo


Consideramos que o sentido de morte na história foi construído como como algo mítico, indescoberto, divino e sujeito a um ritual de passagem para um mundo desconhecido. Além destes sentidos que abarcam o aspecto espiritual, religioso e simbólico, outro sentido possível é que esta ocupa um lugar no mercado, como o mercado da morte o de seguro de vida. Nesse sentido, o presente trabalho tem como objetivo compreender a relação entre os mercados da morte e o de seguros de vida. Buscamos contar uma historia sobre a constituição dos mercados de seguros de vida e da morte a partir da linguagem construcionista social. Como resultado, tem-se que a ressignificação da concepção de morte, construída socialmente, só aconteceu a partir do momento em que houve mudanças históricas, com a consolidação do capitalismo (associado a urbanização) e, posteriormente, por meio da apropriação da linguagem sacra pela linguagem de mercado (que se tornou hegemônica).

Palavras-chave


Construcionismo Social

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