TEMPO PARA TRABALHAR, TEMPO PARA VIVER A VIDA: AS POSSIBILIDADES DE UMA VIDA A SER VIVIDA FORA DA CENTRALIDADE DO TRABALHO.
Resumo
Este trabalho em construção propõe uma análise do tempo e do empenho utilizados em jornadas de trabalho, por vezes superiores a oito horas diárias, o que provavelmente conduz a uma redução significativa no padrão da qualidade de vida dos trabalhadores. Procura-se apresentar uma reflexão, através de pesquisa bibliográfica, das possíveis consequências do ritmo em tempo integral para os trabalhadores, bem como uma nova proposta de reorganização do trabalho por eles realizado. Segundo Marx (1985, p. 149), o homem estaria indo contra a sua natureza, deixando nesse processo de trabalho seus principais elementos: a força física e a força espiritual. As corporações apresentam sistematicamente uma lógica desumana de desenvolvimento de trabalho, conduzindo a situações penosas, que constrangem, fazendo o trabalhador vivenciar momentos tediosos, sem sentido e significado, que podem trazer impactos deletérios à sua saúde física e mental, colaborando com o desenvolvimento de doenças de cunho emocional. No decorrer do texto, procura-se promover um debate sobre as ações do mainstream, que é a corrente dominante da administração, com reflexões pertinentes ao tema, pois esse estilo de administração tem direcionado as ações de organizações aos negócios e ao dinheiro e não às pessoas.
Palavras-chave
Saúde
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