RELAÇÃO ENTRE CAPITAL HUMANO E COMPETITIVIDADE: REVISÃO SISTEMÁTICA DA TEORIA DE DRUCKER

Adriane Bruchêz, Andrea Simoni Kiekow, Patricia Saraiva Seben, Eric Charles Henri Dorion

Resumo


O evento da globalização intensificou a concorrência internacional, tornando a competitividade organizacional cada vez mais complexa. Essa complexidade é percebida na literatura, haja vista que cada setor ou região possui fatores específicos que determinam sua competitividade, ou seja, não existe uma teoria única consolidada. Neste sentido, Drucker (1997) aprofunda a questão do capital humano como fator principal para a obtenção da competitividade nas organizações, e trata as demais variáveis que auxiliam na obtenção de competitividade (alianças, tecnologia, comunicação, inovação, estratégias e conhecimento) como suas dependentes. Dessa forma, o objetivo deste estudo foi identificar de que forma as pesquisas abordam a relação do capital humano com a competitividade após 1997, verificando se os estudos convergem ou divergem da teoria de Drucker (1997), além de identificar quais os autores e os temas mais citados nos estudos, bem como quais teorias emergem dos mesmos. Para tanto, foi realizada uma revisão sistemática, de cunho qualitativo e quantitativo, de caráter exploratório. Assim, foram encontrados 51 artigos, dos quais foram analisados 29, sendo que destes, 28 convergem com a teoria de Drucker (1997), abordando o capital humano como principal fator da competitividade. Os demais fatores que influenciam a competitividade tais como a inovação, tecnologia, conhecimento, são tratados nos 28 estudos como dependentes do capital humano para gerar vantagem competitiva tanto em empresas, quanto em estados, países ou grupos de países como é o caso da União Européia.

Palavras-chave


Fatores determinantes da competitividade

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