CULTURA DO ESTUPRO E A MERCANTILIZAÇÃO DOS CORPOS: UM ESTUDO NO FACEBOOK

Jade Mariá Pais Vaz de Melo, Jéssica Alves Maciel, Marília Duarte Souza

Resumo


Diante da realidade e dado que a partir de um contexto histórico-social que vem abarcado pela lógica do sistema de capital, no qual os corpos são considerados mercadorias, o trabalho, ainda em construção, pretende discutir a cultura do estupro sob a perspectiva da mercantilização dos corpos, através da análise de comentários na rede social facebook sobre casos de estupro. O método utilizado para o estudo é a análise de discurso, mais especificamente, o intertexto e o material será coletado a partir de casos de estupro que viralizaram nas redes sociais. A partir dos comentários, serão classificados tópicos com as expressões mais utilizadas e, com base nestas, serão identificados os intertextos que deram suporte aos argumentos que corroboram a culpabilizição da vítima. Durante o trabalho, serão destrinchadas, bem como correlacionadas, categorias marxianas, como alienação, mercadoria e fetiche, com a cultura do estupro e a mercantilização dos corpos. Todavia, a cultura do estupro permite uma análise aprofundada das relações humanas, mais especificamente, das relações de gênero, e abre brecha para uma compreensão de estrutura e interesses que perpassam e abarcam a lógica do sistema capitalista.

Palavras-chave


Mercadoria

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