A ECONOMIA CRIATIVA PODE SER ALTERNATIVA AO NEOLIBERALISMO?

Fabio Bittencourt Meira, Pedro Costa, Ana Mercedes Sarria Icaza

Resumo


O trabalho aqui apresentado é uma pesquisa em andamento que utiliza metodologia qualitativa para mapear a gestação de alternativas que abrem os espaços urbanos para novas formas de organização, produção e circulação. O objetivo geral é entender em que medida as aspirações e práticas efetivas manifestas nessas experiências são capazes de oferecer alternativas à ampla mercantilização da reprodução material da vida. Ao problematizar as alternativas gestadas no âmbito da “economia criativa”, o artigo analisa as possibilidades do “trabalho criativo” e discute uma experiência concreta de organização “criativa”. A análise no nível da organização revela certas tensões e contradições – nos modos de organizar, produzir e circular – relacionadas aos padrões de reprodução material da “economia criativa”. Apesar da intensa discussão que tem gerado, a economia criativa não parece capaz de interferir na dinâmica de reprodução geral do sistema do capital, por mostrar-se funcional à intensificação da mercantilização de bens e serviços ditos culturais.

Palavras-chave


Associação Cultural Vila Flores

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