FORÇAS FICTÍCIAS DE SI: ONTOLOGIA E EPISTEMOLOGIA DA PRÁTICA EM MICHEL FOUCAULT

Igor Baptista de Oliveira Medeiros

Resumo


As provocações deste estudo encaminham-se mais na direção de um debate que visa esclarecer problematizando. Dessa forma, um estudo baseado em práticas com teorizações foucaultianas busca analisar, não os comportamentos, nem as ideias, não as sociedades, nem suas “ideologias”, mas as problematizações através das quais o ser se dá como podendo e devendo ser pensado, e as práticas a partir das quais essas problematizações se formam. Pensando essa condição existencial nas organizações, podemos considerar que ela é crítica ao reconhecer que os limites de saber e dispositivos de poder, sob os quais se situam a experiência do sujeito organizacional, não são imutáveis e sua própria experiência histórica aponta que os modos de organizar mudam e se alteram com o tempo. A escolha reflexiva pelo estilo de vida, ou seja, o trabalho contínuo de criação sobre a própria conduta tem o papel de questionar o sistema vigente de relações. Essa existência ético-estética também concede uma condição de experimentação, porque se submete à prova constantemente, estabelecendo os limites impostos à experiência como a própria condição de sujeito que tais limites conferem ao período em que se vive.

Palavras-chave


Subjetividade

Texto completo:

PDF

Apontamentos

  • Não há apontamentos.