A FEIRA COMO ENTRECRUZAMENTO DE ESPAÇOS: ENTRE O CONCEBIDO E O VIVIDO, O PRATICADO

Fabiana Florio Domingues, Letícia Dias Fantinel, Marina Dantas de Figueiredo

Resumo


O presente artigo tem por objetivo discutir os aspectos simbólicos ao espaço concebido e ao espaço vivido na Feira de Artesanato e Artes da Praça dos Namorados, nas perspectivas de diferentes sujeitos que compartilham o local. Trata-se de um recorte, fruto de uma investigação realizada para composição de uma dissertação de mestrado em Administração. Optou-se pelo método etnográfico, com apreensão dos dados a partir de observação sistemática e participante ocorrida entre os meses de maio e outubro de 2015. Os dados coletados foram examinados por meio da análise de conteúdo, elaborada a partir de categorias êmicas, posteriormente relacionadas às categorias teóricas do espaço concebido e espaço vivido propostas por Henri Lefebvre. Os resultados obtidos apontam a emersão de diferentes feiras dentro da feira, em uma dinâmica de constante mudança, produzida simbólica e fisicamente no entrecruzamento de diferentes práticas espaciais dadas no cotidiano vivo de seus sujeitos. Este estudo traz como contribuição teórica a evidência de harmonias efêmeras que possibilitam a existência da organização Feira, contribuindo com o debate a outras pesquisas no campo dos Estudos Organizacionais, especialmente no campo empírico de feiras urbanas.

Palavras-chave


feira

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