CULTURA MATERIAL OU SOCIAL? A PRODUÇÃO DA GESTÃO PÚBLICA HOSPITALAR

Bruno Américo, César Tureta

Resumo


Este artigo tem como objetivo descrever simetricamente a estabilização de controvérsias em torno do contrato nº 77/2015, sobre prestação de serviços com uso intensivo de mão de obra pela Brastump em um Hospital Universitário.
Esta pesquisa analisa não os(as) atuantes mobilizados pelo contrato nº 77/2015, que envolve a entrada de mais de 250 profissionais da Brastump neste hospital público. Inversamente, nós seguimos os fios tecidos por este artefato organizacional na busca de controvérsias sobre as quais os(as) interlocutores(as) da pesquisa interrogam-se no processo de organizar as ações prescritas e iniciadas com a assinatura do contrato; subscrito pelo hospital e pela Brastump no primeiro dia de junho de 2015. Nessa perspectiva, de abril a novembro de 2015 nós rastreamos as lógicas alternativas empregadas na criação e estabilização de controvérsias produzidas pela assinatura deste contrato, para descrever a rede e o enredo conformado pela entrada de assistentes, auxiliares, encarregados, motoristas, técnicos e operadores de caldeira da Brastump no hospital. Apesar de algumas controvérsias transparecerem ser mais “sociais” do que outras, nós as analisamos nos mesmos. Os resultados indicam que as leis da administração pública não explicam como e por que as controvérsias foram extintas.

Palavras-chave


Não-humanos

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