O PROCESSO DE EMPRESARIZAÇÃO DO MUNDO EXPLICADO POR UM NOVO IMPERIALISMO, ENGENDRANDO UMA APROXIMAÇÃO CONCEITUAL

Rodrigo Gameiro Guimarães, Rosimeri Carvalho da Silva

Resumo


Este ensaio teórico visa ampliar a reflexão incitada pela teoria da empresarização que parte da suposição de que a empresa tornou-se a força organizadora do nosso mundo. No entanto, consideramos que há duas lacunas na teoria que tornam nebulosa a explicação desse processo. Uma é sobre qual seria a relevância do Estado no processo de empresarização e a outra é desenvolver a ideia de como a empresa ao mesmo tempo em que visa eliminar o mercado não pode prescindir dele. Argumentamos que uma das principais forças/instrumentos do processo de empresarização contemporâneo é Estado(-nação), uma metaempresa, e que antes de eliminar o mercado, a empresa visa expandi-lo, mas de forma controlada e, para isso, utiliza-se do Estado para regular sua expansão e uma suposta livre concorrência. Desenvolvemos o argumento com uma parte sobre a importância da formação dos Estados para a criação e controle dos mercados e outra em que recorremos ao conceito de imperialismos buscando um suporte para compreender a disseminação das empresas e a atuação do Estado nisso, e por fim lançamos a possibilidade de cunhagem de um novo conceito.

Palavras-chave


empresarização

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