A PRÁTICA DA CONVENIÊNCIA NAS TRAMAS COTIDIANAS DA MORTE BUDISTA

Fabio da Silva Rodrigues, Elisa Yoshie Ichikawa

Resumo


Nosso objetivo neste artigo foi trabalhar a relação entre a morte e cotidiano, a partir do conceito de conveniência proposto por Certeau, Giard e Mayol (1998). Estes consideram que a conveniência se trata das formas adequadas e convenientes de “consumo” para as práticas e relações sociais em determinado grupo coletivo, regidos por uma espécie de contrato tácito, onde embora diferentes e compartilhando uma mesma convivência pública, os sujeitos se obrigam a dar contrapartidas que lhes garantem a coexistência harmônica. Problematizamos que os rituais budistas de morte, bem como as demais práticas baseadas em costumes culturais e sociais advindos da cultura japonesa, em boa parte foram adaptados por estes sujeitos que aqui residem no Brasil. Nosso estudo teve como procedimentos metodológicos principais a pesquisa de cunho qualitativo, tendo a pesquisa bibliográfica em profundidade como ferramenta principal. Nossos achados indicam que japoneses e seus descendentes passaram por um processo de adaptação a esta novo cotidiano que se apresentava, sendo que a conveniência se demonstra como elemento principal para adaptação de costumes dos antepassados as novas demandas e ao ritmo e estilo de vida atual.

Palavras-chave


Morte budista

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