AUTOEXPATRIAÇÃO: UMA COMPREENSÃO À LUZ DOS MOVIMENTOS DE TERRITORIALIZAÇÃO, DESTERRITORIALIZAÇÃO E RETERRITORIALIZAÇÃO

Vanessa Amaral Prestes, Carmem Ligia Iochins Grisci

Resumo


O presente estudo argumentou que a experiência de autoexpatriação poderá vir a ser melhor compreendida tendo como suporte os movimentos de territorialização, desterritorialização e reterritorialização conforme apresentados por Deleuze e Guattari (1997) e Guattari e Rolnik (1996). Considera-se que estudos sobre trabalho e subjetividade podem ser enriquecidos a partir da compreensão da autoexpatriação à luz de tais movimentos. Uma vez que a literatura mainstream na Administração estaria mais direcionada para a mobilidade laboral e geográfica, pensar sobre os desejos, os corpos, a arte, a criação e a produção de subjetividade amplia o pensamento acerca do trabalho e abre espaço para reconstruí-lo por meio dessas referências. Tomou-se a territorialização, desterritorialização e a reterritorialização como processos concomitantes e fundamentais para compreender as implicações da mobilidade internacional para os indivíduos autoexpatriados. Os seus componentes, suas intensidades, seus agenciamentos, e suas possibilidades, como dizem Deleuze e Guattari (1992; 1997) despontam como continuidade de pesquisa e avanço na literatura encontrada sobre autoexpatriação.

Palavras-chave


Reterritorialização

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